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Projetando sonhos

Um lugar de paz e descanso. O nosso lar é um local extremamente importante para a nossa saúde mental e bem estar. É em nossa casa que recarregamos a nossa energia produzindo sentimentos e memórias que afetam diretamente em nossa qualidade de vida.

 



Criar um ambiente aconchegante é o grande desejo da maioria das pessoas, e é aí, que entra o trabalho primoroso do arquiteto.

 

Apaixonada pelo processo de criação, coordenação e acompanhamento de projetos de arquitetura que criam ambientes acolhedores e inspiradores, Sabrina Charpinel atua há mais de 17 anos como arquiteta e ao longo desse tempo já deixou sua marca em projetos comerciais e residenciais.

 

Carioca, da bike, do yoga e mãe da Manu (considerada uma arquitetinha de carteirinha), Sabrina não esquece do oficio nem nas horas vagas “Brinco que eu respiro o meu ofício. Mesmo num planejamento de férias, procuro sempre lugares que possam enriquecer minhas referências. O olhar, a mistura de cores e até os diferentes gostos e aromas fazem parte da arquitetura, de viver a arquitetura. Eu literalmente visto arquitetura”, diz.




A arquiteta Sabrina Charpinel



A arquiteta compartilha um pouco da sua brilhante jornada em entrevista exclusiva.

 


Quando e como decidiu se tornar arquiteta?


A arquitetura me escolheu…Sem dúvida. Fui presenteada com o dom de tangibilizar ideias. De conseguir enxergar o resultado ainda na fase do esboço, de reunir ideias e conceitos. É um mundinho que por mais desenhos e imagens em 3D reunidas numa apresentação, no fundo a gente namora o resultado por um bom tempo num voo solo. E isso vai além dos traços... Ter a capacidade de entender a atmosfera, percebendo sons, cheiros e as sensações que determinado ambiente terá. Porque projetar, não é só desenhar espaços, é planejar um lugar para ser ser vivido. É construir espaços que contam histórias e que inspiram. Quando você é arquiteto, você literalmente respira o seu ofício. Está no dia a dia, em referências e imagens que capturamos a todo o momento. Mesmo num planejamento de férias, procuro sempre lugares que possam enriquecer minhas referências. O olhar, a mistura de cores e até os diferentes gostos e aromas fazem parte da arquitetura, de viver a arquitetura. É isso que eu tento representar em cada projeto. Experiências. Vivências.

 

Qual o maior orgulho que sente da profissão?


Todo projeto tem algo para contar e isso me enche de orgulho e de vida a cada novo trabalho. Conto histórias, trago memórias e vivências em cada novo projeto. A arquitetura é viva, assim como as histórias que construímos. Reinvenção e novas possibilidades o tempo todo. Na real, Não sou muito de modismos. Prefiro as memórias e aproveitar ao máximo o que temos à mão.





Qual o diferencial do seu trabalho?


Faz parte do meu processo de criação, resgatar a essência familiar. Contar através do projeto algo sobre quem habita ou sobre quem investiu num sonho. É um trabalho muito personalizado, de respeito a vivência de quem habita e isso exige um cuidado em entender o cliente, a persona. O conceito, o lúdico e o experimental, são os pilares para o desenvolvimento do meu trabalho, assim como o envolvimento com cada história, memória afetiva que os traços e desenhos vão representar. 

Colocar a mão na massa faz também parte da experimentação e da conexão com cada tema. Garimpar, ressignificar objetos. Transformar histórias e usos.

 




Conte um pouco dos projetos já realizados e os que ainda deseja realizar.


Muitos projetos deixam boas lembranças, principalmente os residenciais, pois é uma jornada que dura, por muitas vezes, até mais de um ano. É quase como realizar um “laboratório”, entendendo a dinâmica, hábitos e decifrando a lista de sonhos de cada um. Ter a sensibilidade de entender o momento de cada cliente e poder contribuir para que ele se sinta bem, confortável e acolhido em seu espaço, sempre respeitando seus gostos e estilo.

No ano passado tive a minha primeira oportunidade de realizar um projeto residencial fora do país. A experiência foi incrível pois me tirou de um lugar mais “confortável” que é trabalhar dentro da minha cultura, dos hábitos já conhecidos. Essa experiência permitiu uma vivência profunda em outra cultura e estilo de vida que impactam diretamente na maneira de projetar. Espero poder realizar mais projetos que tragam novas experimentações e que possam enriquecer a minha bagagem cultural.





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