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Água limpa e saudável

  • Chris Araripe
  • 21 de ago. de 2018
  • 3 min de leitura

Nada melhor do que mergulhar em uma piscina limpa de água cristalina, não é mesmo? Porém, para usufruirmos de todo bem estar que um bom mergulho e boas braçadas nos proporcionam é primordial que o tratamento da água seja feito de forma correta.

Afinal, a saúde da piscina está diretamente relacionada com a nossa própria saúde, e a falta de cuidado nesse quesito pode desencadear vários tipos de enfermidades como micose, conjuntivite, sinusite, verminoses, dentre outras.

Os processos químicos são os responsáveis por tratar as moléculas de água, eliminando micro-organismos e demais sujeiras. Desses, os que apresentam melhores resultados são: limpeza com cloro, salinização e uso de ozônio.

Essas três opções trazem benefícios, mas também podem proporcionar desconforto para algumas pessoas.

Vamos entender um pouco sobre cada um deles.

1: Cloro

O cloro é usado desde 1918 pelas redes norte americanas de tratamento de água, sendo eficiente contra germes, coliformes fecais e microrganismos prejudiciais à saúde. Entretanto, quando usado em excesso nas piscinas, pode causar irritação nos olhos, alergias respiratórias e ressecamento da pele e cabelos.

Para evitar esses pontos negativos, basta manter a concentração do agente na água entre 2,0 e 4,0 ppm. Algo que pode ser feito de forma automática por meio de um dosador.

No entanto, um dos mais potentes produtos é o cloro estabilizado HTH, que tem ação virucida comprovada contra os vírus presentes na água, causadores de diarreia, vômito e febre. Um produto completo e eficaz, indicado para eliminar bactérias e oxidar matéria orgânica presente na água da piscina. Inibe odores desagradáveis e previne a transmissão de doenças infecciosas.

Aluno durante uma aula de natação infantil na Academia Djan Madruga, no Rio. Águas tratadas com cloro (HTH) e ozônio.

3: Ozônio

Assim como o cloro, o ozônio tem um grande poder antibactericida e de combate às impurezas da água. Geralmente, seu uso é mais frequente em clubes, hotéis, academias e piscinas de condomínios grandes.

O melhor é que o ozônio não deixa resíduos na água e seu excesso é transformado naturalmente em oxigênio.

Para entrar em ação na água, é preciso que um equipamento gerador de ozônio capte o ar do ambiente e quebre as moléculas de oxigênio para, então, criar o agente. Como seu excesso evapora, é preciso manter uma quantidade de 0,5ppm de cloro na água. O que previne a contaminação do meio aquático e diminui muito a irritação pelo cloro, devido à baixa quantidade.

Alegria da criançada da Djan Madruga. Água limpa e tratada é prioridade.

2: Sal

A salinização consiste na aplicação de doses de cloreto de sódio (o famoso sal de cozinha), a fim de produzir o cloro natural. E isso é possível graças ao processo chamado de eletrólise, que quebra as partículas de sal e libera o cloro natural na água.

Assim, para que o tratamento seja realizado, é preciso instalar no sistema da piscina um equipamento eletrolítico específica, que faz essas eletrólises.

Esse método possui algumas desvantagens em relação aos anteriores, pois altera o pH, com tendência a aumentar, não faz super-cloração, piscina com muito uso tem que complementar com cloro industrializado, além do sal ser altamente corrosivo podendo danificar os equipamentos e um erro na dosagem do sal deixa a água salgada e não tem como se retirá-lo.

Outra questão relevante é em relação à temperatura da água. Para as aulas de condicionamento e treinamento, a temperatura deve ficar entre 27°C a 29°C, nas aulas infantis entre 29,5°C e 31°C e, para os bebês, 32°C.

 
 
 

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